Qual a importancia de comedouros e bebedouros para pets

A gente já teve oportunidade para notar seu afeto e respeito por seu pet, seja ele cão ou gato. Os comentários que os leitores deixaram nos artigos são prova disso. A aquisição de utensílios, como comedouros e bebedouros, é demonstração desse carinho. Ocorre que você deve ter algum conhecido ou vizinho que, infelizmente, se deixaram levar por ondas de adoção. Então, adquiriu um pet sem preparo de ambiente e de conhecimento.

Ele é daqueles que imagina que é oferecer ração e local para dormir é o suficiente; que cães e gatos são simples animais e assim devem ser tratados; que podem brincar sozinhos e que não há problemas em se alimentar em qualquer lugar. Bem, o pet não vai reclamar disso – pelo menos não diretamente para ele. Entretanto, todo tratamento que os pets recebem se reflete na relação com seu dono.

E no comportamento.

E na saúde.

Nesse caso, você, que aprecia e adora animais, pode ajudar seu conhecido. Faça-o compreender que o bem-estar dos pets é tão importante quanto o bem-estar dele. Assim, não se pode sair adquirindo utensílios sem obter informações a respeito. Às vezes, após a compra, fica difícil se desfazer de um produto mesmo que ele seja ineficaz. Então, vai-se dando um jeitinho, fazendo-se uma gambiarrazinha aqui e outra lá.

Dessa maneira, o animal o animal fica tão desconfortável a ponto de ter problemas diversos. Inclusive comportamentais.

Uma das providências que seu vizinho ou conhecido pode tomar é justamente adquirir comedouros e bebedouros adequados. Ele vai saber porque neste artigo. Aliás, ao fim, há um artigo bônus complementar sobre uma iniciativa fantástica relacionada a comedouros e bebedouros para pets.
Veterinários, biólogos e proprietários experientes são unânimes: sim, são importantes. Há motivos claros para essa importância e outros antevistos apenas por especialistas. Veja agora alguns deles.
Promove ato de carinho
A gente também já teve chance de comentar aqui sobre a sensibilidade dos pets em relação à postura de seus donos. Eles pressentem estados emocionais que até mesmo os próprios donos ignoram sobre si mesmos. São conhecidos os casos, por exemplo, em que pets antevêem crises de depressão ou epilepsia nos humanos mais próximos.

Bem, comedouros e bebedouros manuais possibilitam momentos de afagos, de atenção e de proximidade entre humanos e animais. Não raro, os donos acariciam seus animais, brincam com eles, demonstram afeição quando os alimentam.

Além disso, é sabido que alimento é elemento na constituição psicológica humana e cerebral animal. Não à toa, animais selvagens disputam alimentos, matam rivais, atacam quando famintos. Por aí, já se pode ter noção de como o ato de se alimentar é forte na percepção animal.
Todo objeto que tenha contato com seu pet – como brinquedos – deve passar por inspeção e manutenção. Comedouros e bebedouros são os que mais precisam dessa preocupação, pois têm contato direto com o organismo do animal.
Veja como se faz isso.

Abastecimento
No caso dos bebedouros, precisam estar sempre cheios. Entretanto, a água deve ser substituída constantemente. Como os comedouros e bebedouros permanecem expostos – às vezes até mesmo no quintal -, estão sujeitos a acúmulo de bactérias e outros micro-organismos. Isso pode acarretar terríveis problemas.

Quanto a comedouros, a preocupação deve ser a mesma, ainda que o objeto seja do tipo automático (a gente fala mais sobre bebedouros automáticos logo abaixo). Se o animal deixou restos de ração ou comida no comedouro, elimine. Sujeiras diversas podem se acumular até a vez seguinte em que ele procurar o comedouro.

Aliás, especialmente por ser automático, a tendência é que os proprietários descuidem um pouco da manutenção e inspeção. É preciso atenção redobrada. Avalie constantemente se a ração armazenada no depósito do aparelho não contém carunchos ou vestígio de bolor.

Tipo de material
É importante que se avalie bem o tipo de material de que são feitos os comedouros e bebedouros. Dependendo dele, o pet adquire irritação na pele do queixo e problemas estomacais. Isso ocorre normalmente com material plástico.

Assim, quando você oferecer vasilha nova para seu pet, vistorie seu comportamento durante os dias seguintes. Observe se ele permanece coçando a região do queixo com insistência. Ainda que não coce, pode começar a perder pelos nessa região ou em outra do corpo.

Ainda, observe se as fezes estão consistentes e a quantidade de vezes que ele evacua. Alumínio ou massa porosa (como cerâmica) revestida de material embelezante pode acarretar alguns problemas.

A maioria dos criadores opta por aço inoxidável pela praticidade na hora de lavar e pela durabilidade. Entretanto, pode ser que o organismo de seu pet rejeite o contato da ração com esse material. Se a ração permanece muito tempo depositada no comedouro, isso pode acontecer.

Altura
Um fator importante quanto a comedouros e bebedouros é a altura que você os dispõe. Assim como crianças, animais não têm noção de posições desconfortáveis e, portanto, não reclamam. Porém, potes muito altos dificultam engolimento e potes muito baixos causam problemas na estrutura óssea.

Avalie bem a altura ideal do pote em relação ao porte de seu pet. Se necessário e possível, consulte um veterinário.

Afixados ou pesados
Ainda que seu pet tenha porte pequeno, é interessante afixar os comedouros e bebedouros no chão ou na parede. Há modelos com material antiderrapante que, aliás, são um pouco mais caros.

Ou, pelo menos, que ele seja pesado. Ele pode confundir com brinquedo e brincar de empurrar. Ainda, conforme vai se alimentando, o pote sai do lugar. Assim vai ter dificuldades para se alimentar. Nesse caso, é até possível que diminua o tempo de alimentação.
O mercado dispõe de dois tipos básicos de comedouros e bebedouros para pets: automáticos e manuais. A diferença maior entre ambos é evidente, claro. Entretanto, em determinadas ocasiões, um detém vantagens sobre o outro e vice-versa. (Aliás, talvez seja isso que seu vizinho ou conhecido precisam saber.)
Comedouros e bebedouros manuais
Bem, comedouros e bebedouros manuais são menos práticos, claro. Entretanto, para muitos especialistas, apresentam uma grande vantagens sobre os automáticos. E a mais forte vantagem é um dos motivos menos evidentes que a gente mencionou na primeira parte deste artigo, aqueles antevistos apenas por especialistas. Ou seja: a questão do carinho e afeto demonstrados no ato de alimentar.

Atenção ao tamanho
Eis uma questão importante que resvala justamente na percepção humana sobre o animal. Como a gente comenta abaixo no capítulo de comedouros automáticos (veja lá), não é fácil identificar a quantidade ideal de ração ou água. Então, há possibilidade de contrair distúrbios diversos, de gástricos a comportamentais, por conta de falta ou excesso de alimento.

Consulte o veterinário. Ele é o profissional adequado para mensurar a quantidade de carboidratos e proteínas ideal para seu animal. Isso ocorre porque a raça, a idade, o porte e biotipo animais indicam a quantidade certa. Nesse caso, inclusive, o veterinário decide o melhor tipo de comedouro e bebedouro.

Comedouros e bebedouros com figuras? Pra quê?
Questão de estratégia psicológica, segundo os especialistas. Há animais que não controlam a ansiedade na hora de comer. Engolem o alimento desesperadamente. Nesses casos, as figurinhas impressas nos comedouros ou bebedouros ajudam a distrair e, assim, eles ingerem menos ávidos.

E quanto aos braquicefálicos e orelhudos?
O nome é estranho, mas você já viu vários por aí. Trata-se de cães e gatos cuja raça apresenta focinhos achatados, como os Shih Tzu e Buldogues. Além de problemas estruturais diversos, eles têm dificuldades para abocanhar alimentos que estejam em potes muito fundos.

Mas, veja: há também as raças com orelhas grandes. Potes muito grandes, ainda que rasos, acomodam as orelhas junto com o alimento. Assim, correm risco de engolir pelos e outros resíduos.

Atente-se a isso, então.

Comedouros e bebedouros automáticos
Diversos donos de pets alegam que têm muita dificuldade em reconhecer a quantidade de ração a oferecer. Ainda que as embalagens disponham de informações, trata-se de médias, de bases. E todos sabemos que animais têm individualidade. Portanto, têm também necessidades particulares.

Ou seja: a quantidade de ração pode ser ideal para um e não ser para outro, ainda que ambos sejam da mesma raça. Então, como resolver essa equação? Pela matemática não dá; pela Biologia também não. Somente a percepção, o feeling do proprietário é capaz de ter uma noção.

Entretanto, essa percepção também pode Saiba mais aqui falhar em algumas ocasiões. Os pets podem contrair problemas de saúde por excesso ou falta de ração, por beber menos água que o aconselhável. Obesidade e distúrbios renais são alguns Confira aqui exemplos.

Nesses casos, comedouros e bebedouros automáticos são ideais. Contudo, caso opte pelo automático, convém que seja o tipo programável (veja mais abaixo). Caso contrário, o alimento permanece à disposição e, com certeza, seu pet não vai aprender a dosar.

Bebedouros automáticos não programáveis
Por outro lado, o bebedouro pode não ser programável. É mesmo o ideal, dizem os veterinários. Ao contrário de alimentos sólidos, o pet não exagera no consumo de água. E todos sabemos que água em abundância favorece o trabalho dos rins.

Mas se lembre de que a água não deve permanecer muito tempo parada por conta de acúmulo de sujeira. E, em tempos de Aedes Aegypti, é questão de cidadania.

Quantidade e vezes ideais
Comedouros e bebedouros automáticos permitem que você programe a quantidade certa no número de vezes ideal. Sabe-se que algumas raças de filhotes de cães e gatos precisam comer pouco por 03 vezes ao dia; outras raças, menos vezes em quantidade maior.

Comedouros e bebedouros automáticos “soltam” ração e água na quantidade que você determina.

Controle de diabetes
Veterinários aconselham uso de comedouros e bebedouros automáticos no caso de cães diabéticos. Como se sabe, essa doença interfere muito no apetite do animal. Ele pode ou comer em demasia ou não se alimentar bem. Assim, você programa quantidade de vezes que o aparelho deixa a ração e água disponíveis.

Não é apenas para ração
Pelo menos não no sentido habitual da palavra “ração” (sabe-se que “ração” é qualquer quantidade diária de alimento). Ou seja, não é apenas para ração industrial. Há modelos que aceitam qualquer tipo de alimento, de frutas a alimentos menos consistentes.
O carinho, o amor e o respeito que muitos seres humanos demonstram por animais em geral não têm limites – ao contrário daquele seu vizinho ou conhecido. E isso é fantástico!
Sociólogos e antropólogos argumentam que determinadas ações individuais vão moldando a sociedade em geral. Sendo isso verdade, a administradora Caroline Marri, uma jovem de 25 anos de Belo Horizonte – MG, está fazendo a sua parte desde 2017.

Ela é proprietária de alguns pets. Porém, sempre se mostrou incomodada com a diferença de tratamento eles têm por parte de sua família em comparação com a vida de cães de rua abandonados. Via o estado deplorável dos animaizinhos e se sentia inativa. Então, com a impossibilidade de levar todos para o apartamento em que mora, resolveu tomar uma atitude.

Comedouros e bebedouros para todos
Idealizou o que chamou de comedouro coletivo. Assim, acoplou pedaços de canos a outras peças, como “cotovelos” e “tês” – tudo em PVC – e construiu o equipamento.

Um cano vertical serve de depósito; a ração se armazena na curva logo abaixo. Quando um animal de rua come certa quantidade, ela é reposta pelas leis da Física, ou seja, a ração depositada no cano vertical desce até a curva.

Ela instalou-o em frente à casa do sogro, de forma que ficasse à disposição dos animais de rua. Tendo mais tempo por ser aposentado, o homem mantém os comedouros e bebedouros limpos e abastecidos.

Isso significa que, além de propiciar bem-estar físico aos animais, ainda propicia bem-estar emocional ao sogro, que se mantém ocupado e útil. E o mesmo acontece com as pessoas que transitam pelo local.

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